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sábado, 5 de abril de 2014

Refletindo a Frase (#27)


Refletindo é a continuação da antiga Frase da Semana, onde pego uma frase e falo, de forma mais curta possível, o que ela me faz pensar.

A frase são duas partes de uma maldição chinesa.

Que você viva em tempos interessantes. Que você encontre tudo que procure.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Refletindo a Frase (#26)

Ela está de volta! Com novo nome! Sem data especifica! Mas de volta! Frase da Semana!!

Refletindo é a continuação da antiga Frase da Semana, onde pego uma frase e falo, de forma mais curta possível, o que ela me faz pensar.

A frase é do incrível livro O Temor do Sábio de Patrick Rothfuss.

As mentiras são mais simples e, na maioria das vezes, fazem mais sentido.

domingo, 15 de setembro de 2013

Frase da Semana #25

Ela voltou! Atendendo a pedidos, demorou, mas voltou e com sorte conseguirei continuar trazendo a Frase da Semana, toda semana. E hoje trago uma frase sobre voltas, o autor me é  Desconhecido.

Preciso de um tempo longe daquilo que passou a me fazer mau, pra ver se quando eu retornar  isso volta a me fazer bem novamente.

É engraçado como algumas coisas podem, de repente e, sem motivo talvez, mudarem como são. As vezes não podemos fazer nada além de nos afastarmos da coisa, entretanto, nem sempre a coisa se afasta de nós.

Então a saudade, a nostalgia, a falta bate. Por motivo nenhum, às vezes por uma canção, uma palavra, ou outro qualquer evento aleatório que nos lembra do que foi deixado para trás, com sorte às vezes ainda pode realcançá-los.

Então nós voltamos.

E, não raramente, a coisa volta a funcionar, às vezes, até melhor. O que trás a questão: a coisa mudou novamente ou nunca o fez? Talvez eu que tenha mudado e, inevitavelmente, me adaptado. Provavelmente jamais saberemos. Há algo triste, mas também belo quanto a isso.

domingo, 4 de agosto de 2013

Frase da Semana #24

A frase da semana é de C. S. Lewis.

Um dia você será velho o bastante para voltar a ler contos de fadas.

Gosto bastante dessa frase. E entendo bem o que Lewis quis dizer. Uma verdade. Quando somos pequenos, tudo pode ser mágico e fantástico, contudo, conforme vamos envelhecendo, especialmente naquela estranha época entre a infância e adolescência, somos compelidos a mudar.

Agir de uma nova forma, somos velhos demais para as coisas que sempre fizemos, somos jovens demais para as coisas que começamos a querer fazer.

Eu pessoalmente nunca sofri tanto com isso, por ter sempre uma imaginação tão fértil, sempre escrevendo pequenos contos aqui e acolá, ainda assim, houve épocas que, salvo raras exceções, eu não queria saber de contos de fadas, contos infantis. Queria os livros mais "sérios", os que falavam de assassinato, de amor, me mentiras, de tristeza, de injustiça... E não os que falavam de animais falantes e crianças que salvam o mundo.

Mas essa época passou, e hoje em dia posso gostar de ambos, e há vezes que simplesmente necessito de ler sobre as pequenas crianças protegendo o mundo. Acho que é por isso que os livros destinados ao infanto-juvenil - os Narnia, os Harry Potter, os Percy Jacksons que há por aí - acho que é por isso que esses livros fazem tanto sucesso nas mãos de tantas idades. Porque nos lembram de uma época onde você não pensava em agir de acordo, apenas agia.

domingo, 28 de julho de 2013

Frase da Semana #23

A frase dessa semana é da música Dias de Luta da banda Ira!

Quando se sabe ouvir, não precisam muitas palavras

Muitas vezes já admirei quem consegue falar tudo que tem a dizer com poucas palavras. Para mim é uma das coisas mais incríveis que alguém, especialmente ao escrever, pode fazer. E é algo que sei que falho. Minhas resenhas são grandes, as histórias que escrevo ficam maior do que o planejado, é algo certo. Tendo a divagar, a criar metáforas e meios e exemplos para me explicar e essa é até a razão dessa coluna, uma forma de dizer sem falar muito, ou tanto quanto poderia.

Mas aí, há também o outro lado e desse lado posso dizer que sempre fui muito boa. O lado de ouvir, de entender com pouco, o muito que o outro tem a dizer. E isso é algo que sempre veio fácil para mim, em tudo. Desde a escola, que houve e ainda há pouquíssimas provas que preciso estudar para passar simplesmente por ter ido nas aulas e ouvido o que estava sendo ensinado, até na vida em si, no dia a dia, consigo entender como uma pessoa está, o que ela quis dizer com certos comentários muito mais facilmente que muitos outros, mesmo quando não conheço a pessoa tão bem. (Talvez seja por isso que acho que darei uma boa psicóloga se realmente seguir esse caminho).

Acho que a verdadeira beleza, talvez, esteja em achar o equilíbrio. Mas equilíbrio não é algo fácil de se achar, e temos de apenas ficar tentando até conseguir.

domingo, 21 de julho de 2013

Frase da Semana #22

Estava, como quase sempre, sem saber que frase pôr hoje, aí acabei lendo essa, e como tinha haver com algo que estava pensando mais cedo, decidi colocá-la. A frase é de Jean-Jacques Rousseau.

Sejamos bons e depois seremos felizes. Ninguém recebe o prêmio sem primeiro fazer por isso.

Uma das coisas mais chatas que pode acontecer acho que é não recebermos os créditos por algo que fizemos (uma das poucas coisas piores é um terceiro receber o crédito no lugar, mas não falarei disso). Gostamos do reconhecimento de nossas habilidades, de nosso esforço, de nossa dedicação a algo.

Nós queremos nosso "lugar ao sol", os "quinze minutos de fama" que seja. Porque achamos que é merecido. E muitas vezes é. Ainda assim há aqueles que acham que merecem reconhecimento por tudo, por fazer o mínimo (daí vem coisas sem sentido como prêmios por participação); aqueles que acham que merecem as coisas por motivos além de seu controle; por fazerem o que deveriam fazer e quase nunca fazem.

Acredito que tudo que merece ser reconhecido não é apenas aquilo que foi feito com esforço, mas que foi feito bem. Que há talento. Desejo que meu blog tenha mil seguidores e trocentos comentário, que meus livros sejam publicados e façam um sucesso mundial, e escrevo e treino e me dedico, me irrito, me esforço para que essas coisas um dia aconteçam. Mas só isso não merece prêmio. O resultado... talvez.

Ainda assim, mesmo que ninguém jamais leia meus livros, continuarei escrevendo. Mesmo que amanhã ninguém entre no meu blog, continuarei resenhando. Porque é algo que me dedico por mim, que faço por mim. E talvez não seja suficiente para terceiros, mas é para mim. O que não quer dizer que eu mereça um prêmio por isso.

domingo, 14 de julho de 2013

Frase da Semana #21

Então, eu estava com muita dificuldade de escolher a Frase da Semana, porque eu toda vez que tentava pensar numa frase só vinha essa na minha cabeça, porque eu a adorei. Porém, não queria colocá-la já que a adicionei a na resenha do livro, mas aí pensei:"Dane-se! Eu gostei dela". Então ela virou frase da semana. Ela é de John Green (João Verde pro Adriano do Geração Leitura.com, sério, não consigo esquecer isso, rs)em A Culpa é das Estrelas (resenha sexta-feira)

Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações. 

O motivo de eu ter gostado tanto dessa frase, é porque ela me faz pensar em algo que passo muito, algo que estou passando agora, que é o excesso de ideias, porém sem conseguir organizá-las. Especialmente quando se trata de escrever (curiosamente é sobre isso que o personagem tá falando quando diz essa frase), eu sei o que quero falar, o que quero dizer, mas não como.

Quantas vezes isso nos acontece? Sabemos o que pensamos, sabemos o que entendemos, sabemos o que é, mas não como. "Como?" Essa maldita questão. Muitos perguntam "Por quê?", mas para mim o pior é "Como?".

Como posso passar para o leitor de minhas histórias as imagens que vejo tão nitidamente na minha cabeça? Como  posso me focar numa ideia se outra não para de martelar minha cabeça? E como posso ir para ela, se a que estou está tão próxima do fim?

Acho que é algo que todos passam de uma forma ou de outra, escrevendo ou não, todos acabamos em algum ponto com muitos pensamentos de uma só vez (como queria a Penseira de Dumbledore nessas horas...). E é algo que apenas piora, uma bola de neve como dizem. Porque cada vez há mais 'estrelas' em nossos pensamentos, tornando mais e mais difícil organizá-las. Acho que simplesmente temos que chegar num ponto e fazer, assim como eu fiz com a Frase da Semana, e dizer: "Dane-se!" e ir com tudo no que tiver no momento. Com sorte chegamos ao fim, e aí uma nova constelação é formada antes de irmos para a próxima.

domingo, 7 de julho de 2013

Frase da Semana #20

Frase de Mark Twain.


Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo

Medo é, talvez, um dos sentimentos mais naturais que existe. Sem dúvida é um sentimento que cem entre cem pessoas já tiveram e ainda terão.

Costumo dizer que sou uma pessoa extremamente medrosa, e que a única coisa que equivale meus medos é a minha coragem. Porque as pessoas acham que essas palavras são antônimas, não sei. Porque o antônimo de coragem é covardia, e fico feliz de saber que isso não sou.

Até porque, como podemos ser valentes, corajosos se não temermos algo? Coragem não é, em sua forma mais simples, enfrentar seus medos? Conseguir se levantar, erguer a cabeça e encarar o que quer que seja, não importa o custo, não o importa o quanto você não queira fazê-lo?

Ter medo não é algo a se envergonhar, ter coragem, no entanto, sem dúvida é motivo de orgulho. E no fim, acho que só podemos ser tão corajosos quanto nossos medos forem grandes. Equivalente e equilibrado. Nem mais, nem menos.

domingo, 30 de junho de 2013

Frase da Semana #19

A frase da semana é de Friedrich Nietzsche

As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.

Teimosia. Se recusar a crer, ou melhor, em aceitar um fato. Recusar a aceitar o que um terceiro diz simplesmente por não bater com sua noção da verdade. Não é algo incomum.

Muitas vezes colocamos algo em nossa mente, com uma certeza tão forte de que, a simples ideia de estar errado, soa um tanto ridícula. Mas acredito que uma das muitas belezas aterrorizantes que existem é o fato de tudo estar sempre e para sempre em um constante processo de mudanças. A verdade de hoje não é necessariamente a mesma de amanhã. Isso talvez seja uma das poucas coisas verdadeiramente imutáveis, e por isso deve ser aceitada.

Para mim, ter uma certeza absoluta e irrefutável sobre qualquer coisa é um dos maiores erros que podemos cometer. Uma mente aberta ainda que tenha certezas, mas aceita que há outras possibilidades e tenta entendê-las... Esta sim é uma mente que considero ideal e que pouparia o mundo de muitos problemas.

domingo, 23 de junho de 2013

Frase da Semana #18

E a frase da semana é de uma autora que sempre tive curiosidade de ler um dos livros e ainda não tive a chance: Clarice Lispector.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

As pessoas costumam dizer que não existe ninguém perfeito. Que todos temos defeitos e qualidades e que lutar contra isso é tolo. Mas também há aqueles tão cheios de defeitos que buscam se corrigir, mudar.

Mudança é assustador, porém necessário e, pra falar a verdade, inevitável. Mas se todos nós somos únicos, se realmente não existe ninguém total e absolutamente igual a ninguém, então o que é que faz isso? Será que é uma característica única no meio de milhões possíveis combinações? Um algoritmo que faz certo que ninguém jamais terá os mesmos gostos, os mesmos acertos, as mesmas qualidades e os mesmos defeitos do que uma outra pessoa num mundo tão grande. Se sim, então porque fazemos um esforço tão grande para mudar se sendo como somos, somos únicos? Não deveríamos nos esforçar a apenas evoluir a partir daqui?

No fim, não acho que nossos defeitos importem tanto, ou mesmo nossas qualidades. O que importa é sermos a melhor versão de nós mesmo que pudermos, talvez essa seja, afinal, a verdadeira perfeição e muito provavelmente só virá após anos de evolução.

domingo, 16 de junho de 2013

Frase da Semana #17

O autor da frase da semana é Desconhecido.

Todo mundo pode errar. Mas admita, assuma e corrija. Errar é humano, ser covarde não.

Quantas vezes cometemos um erro e não os admitimos? Preferimos omitir, fingir que nada aconteceu, e crer que tudo será remediado naturalmente.  Mas nem sempre é assim. Às vezes a forma mais fácil de corrigir um erro é apenas admiti-lo, apenas isso já pode trazer muitas diferenças.

Uma vez li algo - não consigo lembrar onde - muito tempo atrás. Onde era discussão de dois amigos, um cético e um sonhador, e eles tentavam descobrir o que todos os seres humanos tem em comum para que façam parte da mesma raça. E o sonhador falava que todas as pessoas eram genuinamente boas; o cético que todas te passariam a perna se tivessem uma boa oportunidade. O sonhador dizia que todos mereciam uma segunda chance; o cético que as pessoa que merecem segundas chances não estragavam a primeira. E assim seguia, por nada consigo me lembrar como terminava, o ponto é: O que eu acho que todo ser humano tem em comum é a coragem.

Todos temos medos, mas somos tão corajosos quanto nossos medos são grandes. Não acho que ser humano lhe dá uma desculpa para errar, mas sim lhe dá uma obrigação, um dever se preferir, de tentar corrigir especialmente se você tiver medo de fazê-lo.

domingo, 9 de junho de 2013

Frase da Semana #16

A frase da vez é  de Carlos Drummond de Andrade

Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.
Existe uma grande diferença entre ser e estar. Ser bonito, estar bonito. Ser ocupado, estar ocupado. É algo, que entendendo o mínimo de português, notamos a diferença.

E essa frase considero que ele tem um erro, ou, melhor, ela tem uma redundância: "Ser feliz sem motivo"  Ser feliz é um estado, simples e puro, não precisa, não existe motivo. Você pode estar feliz sem motivo, mas ser, verdadeiramente ser feliz, você simplesmente é.


domingo, 2 de junho de 2013

Frase da Semana #15

Frase é de Gandhi

"Tolerância mútua é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera."

Pessoalmente nunca fui muito fã da palavra "tolerância". Sempre achei-a feia em seu significado. Afinal o que é tolerância? Sempre a entendi  como algo que você não gosta, mas tão pouco é capaz de mudar. Contudo acho a ideia da palavra um tanto hipócrita.

Aceitação é o grande quê da sociedade, e não sei se tolerância é realmente o caminho para chegar nela, honestamente eu acho que ainda nos deixa mais distantes, dependendo do que falemos (num caso de racismo ou homofobia). Acho que a ideia de tolerar algo - o que for - dá uma falsa ilusão de que estamos certos. De que não precisamos mudar. Uma licença para continuar a odiar, talvez. Mas avançar é necessário. É claro que entre ser tolerado e maltratado a maioria das pessoas, talvez, escolha a primeira opção, mas será que essa realmente é a melhor a longo prazo?

domingo, 26 de maio de 2013

Frase da Semana #14

Dia de frase, e é da série Merlin dita pelo personagem Gwen no sexto episódio da primeira temporada (A Remedy to Cure All Ills).

Na vida sempre se tem uma escolha. As vezes é mais fácil pensar que não.

Existe uma questão muito grande sobre se as coisas que fazemos de fato é nossa decisão. Destino ou escolha. Quem nunca viu essa questão acontecer? Seja na vida, nos livros, nos filmes, nas séries...

Pessoalmente, sou inclinada a crer que sempre há escolha, mas é verdade que muitas vezes as ignoramos. Coisas simples, talvez que nem percebamos que foi uma escolha. Escolha feita por medo de consequências, escolha feita sem perceber, uma escolha aleatória.

E, de vez em quando, nós nos vemos frente a alguma escolha que sabemos existir, que estamos conscientes dela, e geralmente é muito difícil fazê-la. Porque não importa o quanto você sabe - ou pensa saber - do que acontecerá feita uma escolha, ainda assim as consequências são imprevisíveis, as vezes a escolha que parece errada se prova melhor do que a escolha que seria mais adequada, e nós nunca sabemos de verdade o que teria acontecido se tivéssemos escolhido a outra opção, ainda assim acho belo e assustador o fato de que, independente de terem sido conscientes ou não, cada escolha nos levou a esse exato segundo, porque... quão diferente tudo seria se uma coisa, qualquer coisa, mudasse? Talvez eu apenas seja muito aficionada no efeito borboleta.

domingo, 19 de maio de 2013

Frase da Semana #13

A frase dessa semana é de um jogo que joguei há muito tempo, na verdade eu nem zerei, não gostei muito. Mas essa frase ficou comigo. A frase é do jogo Rise of ther Argonauts 

Uma mente aberta sempre irá mais longe que um punho fechado

O que dizer dessa frase? Dessa vontade primitiva que temos de machucar uns aos outros, de deixar nossas emoções tomarem conta. A raiva, o ódio, o pavor, o medo. Até mesmo o desespero. Fica a nos impedir de raciocinar, e nos faz querer, as vezes, causar dor uns aos outros para resolvermos as diferenças.

Existe um teste que eu fiz online de "Qual é a sua casa em Game of Thrones" (resultado foi a Casa Martell - Insubmissos, Não Curvados, Não Quebrados) e uma das perguntas foi: "Numa guerra, o que é mais importante? Penas e Corvos para selar alianças ou Homens e Espadas para derrotar seus inimigos?" Levei um bom tempo para responder. Na hora da guerra, as espadas são importantes, mas acho que mais importante ainda é evitá-la e para isso são necessárias as penas e os corvos.

É uma pena que nem sempre conseguimos a calmaria necessária para manter a mente funcionando 100%. Que tenhamos esse instinto, talvez animalesco, em nós que faz com nossos punhos se fechem. Imaginem só, se fosse ao contrário. Se nossa mente se abrisse e víssemos a razão ao discordamos, ao ficarmos com raiva. Acho que o marco de alguém verdadeiramente sábio é essa habilidade.

domingo, 5 de maio de 2013

Frase da Semana #12

Chegando meio atrasada, ma a Frase da Semana tá aqui! Hoje a frase é de uma das minhas séries favoritas, White Collar, dita no oitavo episódio da terceira temporada (As You Were) pelo personagem Clinton Jones


Por que escolhas são sacrifícios. E, inevitavelmente, significa abrir mão de algo que você quer por algo que você quer mais.


É algo bastante simples essa frase, na verdade. Não é incomum ouvirmos falar em como a vida é uma série de escolhas, cujas consequências muitas vezes são inimagináveis. Contudo, por alguma razão, eu pelo menos nunca parei para pensar no que essas consequências realmente significam, não no sentido de não pensar nas consequências dos meus atos, mas no sentido de que, independente do que você escolha, independentemente de você não escolher, ainda assim é uma escolha.

Tudo é.

E aí reside o ponto: Como decidir? Como escolher o que te mais fará falta? Se tudo que fazemos, no seu mais intimo e simples estado, é uma escolha, e se todas as escolhas carregam o sacrifício  então como podemos verdadeiramente saber o que vale a pena manter e o que vale a pena deixar ir embora?

domingo, 28 de abril de 2013

Frase da Semana #11

No clima de releitura dos livros mais importantes para minha virada de leitora voraz, resolvi colocar essa frase aqui que aposto que muitos concordarão. O autor me é Desconhecido

Quando peguei um livro nas mãos, descobri um universo do qual nunca mais quero sair.

É uma belíssima frase, livros são universos, mundo, dimensões, como você quiser chamar. Livros tem a capacidade de lhe fazer conhecer lugares, pessoas. Te fazer sorrir, chorar, amar, odiar. Te fazem esquecer a si e o resto ao seu redor, te sugam, te consomem de uma forma extremamente positiva.

Não lembro qual foi meu primeiro livro, e ele não me tornou uma grande leitora, mas depois dele nunca mais parei de ler. Demorava, não lia todo dia, e se os livros acabassem, não ficava nervosa, mas sem dúvida ia procurar mais.

Não acho que há muito mais que eu possa dizer. Apesar de tudo, Get a Life é um blog literário com leitores que são leitores e por si só conseguem entender essa frase tão bem quanto eu.

domingo, 21 de abril de 2013

Frase da Semana #10

Eu estava com dificuldade de bolar um texto para alguma frase, então, meio de brincadeira, joguei no Pensador a palavra "bloqueio" e surgiu essa frase que combina muito comigo e decidi usá-la para semana, contudo, ao começar escrever o texto, comecei a divagar do tema e me veio a cabeça uma outra que combinava muito mais com o que tinha a dizer e ela que se tornou a Frase da Semana. Ela é do Jô Soares

É bem melhor pensar sem falar, do que falar sem pensar.

Quantas vezes nós temos algo a dizer, uma opinião a compartilhar e apenas nos calamos? Por quê? Talvez achemos que não irá sair certo, talvez tenhamos medo. Mas de quê exatamente? Sermos julgados por nossa opinião, talvez? No meu caso, não acho que seja isso, é algo mais complexo, algo mais sem sentido, talvez.

Simplesmente permaneço em silêncio.

O momento passa e você se pergunta porque não falou e, inevitavelmente, deixa para lá. Mas, a verdade é, eu prefiro isso a dizer algo de forma errada. Algo que não queria. Algo que simplesmente não deveria ter sido dito. Todos devem ter suas opiniões, mas nem sempre o lugar, a situação ou o momento é correto para expressá-la especialmente se ela vier incorretamente.

A capacidade de discernir essas questões - os momentos, locais e situações - corretas e erradas é algo que admiro e que, talvez, seja o motivo de meu silêncio muitas vezes, mesmo que eu não perceba.

domingo, 14 de abril de 2013

Frase da Semana #9

Eu tenho ouvido muita gente falar do livro Morte Súbita da J. K. Rowling. Não sei ao certo o porquê disso agora. Enfim. Por causa disso decidi dar uma olhada nas quotes dele que tenho aqui e acabei gostando muito dessa frase (Bola é o cara!) tanto que virou a frase da semana.

(...) o maior erro de noventa e nove por cento das pessoas é ter vergonha de serem quem são, é mentir a esses respeito, fingindo ser alguém diferente. A honestidade era sua marca, a sua arma, a sua defesa. Quando somos honestos, as pessoas se assustam, ficam chocadas. (...) O mais difícil, a verdadeira gloria era ser quem a gente realmente é (...) É preciso ter coragem para não tentar disfarçar o animal que lhe calhou ser

Quantas vezes mentimos algo sobre nós mesmos? Por ser mais fácil, por quererem que gostem da gente, talvez inconscientemente? Tenho bastante orgulho de esse não ser meu caso grande parte das vezes. Sou quem sou, quem não aceita, quem não quer lidar, apenas não o faça.

Mas muitas pessoas não são assim, mudam a si própria por medo der ser quem são, por medo de não ser o "certo" ou o "normal" (atenção para as aspas). Mas a bem da verdade é que todos mudamos em determinadas situações, ou você age e fala da mesma forma com seus pais que com seus amigos que com as pessoas que você mal conhece? Você é a mesma pessoa num bar bebendo com conhecidos que é durante uma entrevista de emprego? Não.

E é aí que entra a questão: Essas formas de agir diferentemente, elas são mentiras sobre nós que nós mesmo criamos? Ou apenas partes de nós mesmo? Talvez nós nunca agimos como um inteiro e nos dividimos de várias formas para que caiba a cada tipo de situação. Mas até que ponto é dividir e quando entra o mentir?

domingo, 7 de abril de 2013

Frase da Semana #8

Recentemente zerei esse incrível jogo chamado Dishonored (Desonrado) e ele foi incrível não apenas pela sua excelente jogabilidade como por sua história (além de uma música no final que amei e inclusive editei e legendei um vídeo com ela, quem quiser ver é só clicar aqui). E, com os fatos que acontecem, um personagem diz a seguinte frase para o principal e que agora é a frase da semana.

É realmente incrível como sempre parece haver alguma inocência sobrando para perder

Numa época onde nós falamos tanto da inocência perdida, das crianças que já agem como adultas, essa frase pode parecer sem propósito, mas eu discordo disso. Duvido que haja alguém total e completamente inocente em qualquer sentido da palavra, contudo, a ideia de haver alguém sem nenhum tipo de inocência? Admito que me assusta.

A inocência  a ingenuidade.... Nós vemos isso muito nos livros, não? Sempre há um personagem que é enganado e enganado. Mas também porque assim é a vida. Nós somos enganados. Muitas vezes isso nos torna céticos com determinadas coisas, mas uma hora ou outra nós, inevitavelmente, voltamos a crer em algo, ou cremos em algo novo. Nós vemos algo que parece uma grande chance e se comprova na verdade uma furada.  E, muitas vezes ao nos decepcionarmos, nos perguntamos: "Como pude ser tão ingênuo?" E dizemos que jamais seremos novamente. Mas... até que ponto isso é verdade?

Sempre iremos tentar, por causa disso muitas vezes iremos errar. E nos decepcionaremos. E nos desanimaremos. Mas, é claro, logo nos levantaremos e tentaremos de novo. Quão inocente nós somos? E até que ponto isso é uma boa coisa?