sábado, 11 de janeiro de 2014

Jeff Who Lives at Home


Jeff é um filme lançado em 2011 e esse também foi o ano que o vi, significa que faz cerca de três anos que tento escrever essa resenha. E falho.

Título Nacional:Jeff e as Armações do Destino
Título Original: Jeff, Who Lives at Home
Lançamento: 2011
Dirigido:Jay Duplass, Mark Duplass
Com:Jason Segel, Ed Helms, Susan Sarandon,...
Gênero:Comédia dramática
Nacionalidade:EUA
Duração:1h23min
Trailer:



Jeff Who Lives at Home, é uma história cheia de profundidade. A história começa com Jeff, um cara de 30 anos que não faz nada, vive no porão da mãe e tem uma profunda crença em sinais, em destino, de que o universo tem algo guardado para cada um de nós e que nada é aleatório. A história tem seu chute inicial quando sua mãe o obrigada - pois ele não queria - a sair de casa para comprar cola para a madeira. No caminho, ele cruza com seu irmão que não poderia ser mais diferente dele e está lutando contra problemas no casamento. Enquanto isso, sua mãe começa a receber a atenção de um admirador secreto.

Pode parecer uma má sinopse a que dei, mas, uma coisa que aprendi, é que muitas vezes as coisas mais simples podem ser as mais incríveis. Jeff Who... é um filme muito profundo e até intenso, ele pode parecer bobo, mas há um sentido tão grande ali. Ele emociona, e te faz questionar tanto.

A resenha já estava pronta quando notei que não falei de nada mais além dos significados do filme, então vou adicionar aqui algumas outras coisas rapidinhas. Como Jason Segel, adoro ele e seus filmes, amo a série How I Met Your Mother e todo mundo faz muito estardalhaço quanto ao Neil Patrick Harris, que é sim um excelente ator, mas pessoalmente acho Segel um ator muito mais brilhante e incrível e aqui ele mostra muito disso. Ed Harris e Susan Sarandon não ficam muito atrás. A atuação foi de uma pureza - a palavra pode parecer estranha aqui mas é como eu penso nesse caso - belíssima. A direção, teve algumas coisinhas meio chatas no início mas que dá para acostumar e que acabam criando o clima do filme muito bem. Agora posso voltar a resenha que escrevi inicialmente.

Tento escrever essa resenha há anos, já escrevi várias e não lembro ter já ter publicado alguma porque nunca pareceu certo ou boa, eu fiz um post na coluna Rapidinho, com filmes para pensar que grudam na gente, e Jeff não estava lá porque eu sabia que não poderia falar dele rapidinho, apesar dele ser o maior exemplo de filme reflexivo.

Pessoalmente não sou o tipo de pessoa que acredita em sinais, ou mesmo destino de forma em que tudo já está escrito em rocha e é desse jeito que tem de acontecer. Mas, ao ver esse filme, não acho que alguém possa evitar de pensar em quão fácil tudo na sua vida mudaria com as coisas mais mundanas e que muitas vezes nos passam despercebida. No filme eles perguntam: Qual o maior dia da história? E a resposta é: Hoje. Eles não explicam o porquê mas acredito que seja porque hoje é o único dia em que tudo, nada ou qualquer coisa pode acontecer e ninguém pode prever.

Jeff Who Lives at Home é uma jornada. Até onde? Bem, acho que isso cabe de cada um dizer por si só. Mas para mim é uma jornada não até um destino pré-estabelecido, mas um destino mutável, porque se Jeff tivesse deixado para comprar a cola amanhã, o mundo seria outro, ao mesmo tempo não acho que seria o mesmo de antes de  ele sair, porque cada dia talvez se tenha a chance de mudar o mundo de uma forma diferente.

Jeff Who Lives at Home não é um filme que qualquer pessoa irá gostar, acho a maioria nem assistiria até o final, mas para aqueles que gostam de questionar, que gostam de pensar, esses talvez tenham uma excelente experiência.

Vi esse filme três anos atrás e tenho volte e meia pensado nele desde então, e depois vi novamente ontem a noite e finalmente consegui escrever uma resenha que, apesar de eu não estar completamente satisfeita, me fez perceber que eu jamais estarei. Porque Jeff não é um filme explicável, é um filme para se sentir, e cada qual terá suas próprias conclusões e sentimentos quanto a ele. Talvez apenas uma minoria que o consiga assistir e entender da sua própria forma, mas não consigo imaginar que essa minoria se arrependa de vê-lo.

Nota 5/5 + FAVORITO

3 comentários:

  1. Adoro esses filmes que mexem com a gente desse jeito,
    legal que você tenha gostado tanto, eu não conhecia o filme mas fiquei com vontade de de assistir e sentir tudo o que filme tem a oferecer.

    Adorei os materiais, me lembrei de quando era mais nova e
    amava ficar olhando e mexendo no meu material novo, hoje já nem ligo mais,
    compro coloco na bolsa e só vou mexer de novo no primeiro dia de aula.

    http://soubibliofila.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Bruna, assim que comecei a ler sua resenha já fui correndo procurar o filme pra baixar, porque né? As suas indicações são as melhores.
    Não assisti e nem conhecia o filme, amo esse ator, o Jason Segel, tenho uma história com ele que é meio lúgubre, mas enfim... amo suas atuações e o acho lindo...*.*
    Vou ver o filme, me sinto como uma dessas poucas que irão amar a história.
    Beijos
    Vivi
    RR

    ResponderExcluir
  3. Oi Bru! Td certo?

    Eu não conhecia este filme, mas adorei a indicação... fabuloso quando um filme nos diz tanto, com tão pouco... adorei.

    beijos!!

    escrev-arte.blogspot.com.br

    ResponderExcluir

Deixe um comentário dando sua opinião. Se concorda ou não. Se lhe inspirou ou deixe uma sugestão.

Todos os comentários são bem-vindos, desde que não sejam ofensivos (não confundir com críticas, que, além de bem-vindas, são incentivadas)

Ah, e não esqueçam de deixar o link do seu blog (se houver) retribuo todas as visitas e comentário o mais cedo possível ^^

Mas antes de comentar, lembrem-se:
"Não existe opinião certa. Existem certas opiniões. Seja livre e escolha a sua" Arthur Hisoka