5º Cavaleiro - James Patterson & Maxine Paetro

― Quando papai voltou da guerra, ele havia mudado em muitos aspectos. Contou a mamãe sobre os Quatro Cavaleiros do Apocalipse: Fome, Morte, Peste e Guerra. Mas ele dizia que o quinto cavaleiro era o Homem, e que esse era o mais perigoso de todos. 

Esse é o terceiro livro de Patterson que leio e, apesar de ser o mais fraco dentre o trio, ainda assim conseguiu aumentar meu respeito e meu desejo por mais livros do autor.

Título Original: The 5th Horseman
Título Nacional: 5º Cavaleiro
Subtítulo:--
Saga: Clube das Mulheres contra o Crime (série) #5
Resenhas Anteriores da Saga: --
Autor(a): James Patterson & Maxine Paetro
Resenhas Anteriores do Autor: James Patterson: O Diário de Suzana para Nicolas || Maxine Paetro: --
Editora: Arqueiro
Páginas: 224
Sinopse:

Um assassino brinca de Deus Quando a tenente Lindsay Boxer fica sabendo que 20 pacientes prestes a receber alta morreram de forma suspeita no conceituado Hospital Municipal de São Francisco, ela desconfia de que há algo errado. Será mera coincidência? Ou alguém anda tirando a vida de inocentes? O maior julgamento de São Francisco Inconformados, os familiares das vítimas resolvem processar o hospital por negligência médica. Enquanto a cidade se prepara para um dos mais aguardados julgamentos de sua história, Lindsay e suas amigas do Clube das Mulheres contra o Crime têm um motivo pessoal para investigar o caso. Não há tempo a perder A nova integrante do grupo, Yuki Castellano, teme que sua mãe, internada na UTI do centro médico, não saia de lá com vida. Numa corrida contra o tempo, Lindsay e Yuki percebem que não são bem-vindas pela diretoria do hospital, que pode estar tentando salvar sua própria reputação.

5º Cavaleiro é o quinto livro da série Clube das Mulheres contra o Crime, porém por não ser uma saga, cada livro contêm sua própria história, e mesmo eu nunca tendo lido nenhum da série, não tive dificuldade alguma em entender bem.

História essa que é bem interessante, os capítulos são curtíssimos e se dividem entre em primeira pessoa com a tenente Lindsay, e em terceira pessoa para os outros personagens - tanto as três outras integrantes do clube, quanto alguns outros personagens da história. Não sou muito fã de capítulos curtos e existem muito poucos livros que conseguem manter um ritmo agradável com capítulos assim, 5 º Cavaleiro não é um desses.

Estava desapontada, decepcionada, mas, pior que isso, sentia que estava andando em círculos. 

Os maiores capítulos tem umas três páginas mais ou menos, a grande maioria tem uma e meia. E não é um problema essas mudanças quando troca o ponto de vista, de um personagem para outro, tem de fazer, não tem jeito, mas muitas vezes a inclusão ali de ser um novo capítulo era desnecessário, vou dar por exemplo uma parte que acontece assim: Estamos lendo em primeira pessoa sob o ponto de vista da Lindsay, então ela faz uma pergunta ao suspeito. Entra o capítulo novo e volta em primeira pessoa sob o ponto de vista da Lindsay com a resposta do tal homem. Isso tornou tudo muito cansativo e me pareceu ou a) uma tentativa fraca e débil de colocar um suspense (sério, eu quase ouvia o TANTANTAN quando dava essas paradas) ou b) Patterson e Maxine cada qual escreveram um capítulo mas queria ter suas palavras escritas em todas os momentos. Isso foi o maior problema do livro, que atrapalhou seu ritmo e o tornou cansativo muitas vezes e ainda que seja curtíssimo, por causa disso levei cerca de uma semana para lê-lo.

Apesar disso, é um livro interessante sim. O caso do hospital é bem curioso, e o tempo todo há a impressão de que não é nada do que parece. É curioso também que no livro acompanhamos, no início, um outro caso de Lindsay, tão interessante quanto o do hospital, mas sem nenhuma relação, achei aquilo um toque tão legal para a história que nisso tenho de parabenizar a ideia.

― (...) No início sofremos bastante, ficamos com raiva, mas depois essa raiva dá lugar à lembrança dos bons momentos que vivemos ao lado dos entes querido. Aceitamos o fato de que o amor não é onipotente, de que a vida às vezes é injusta (...) de algum modo seguimos em frente.

E, enfim, tem seu fim. Super confuso. Tive de reler várias partes até fazer sentido, mas ainda assim fica aquele quê de que tem algo errado, algo faltando. E então entramos no seu epílogo e caramba! Nos primeiros parágrafos ficamos de olhos arregalados, e eu até comecei a rir debilmente, não é engraçado mas é algo tão... Absurdo, estúpido e ainda assim genial, que você não acredita, então quando chega no último parágrafo dessa parte, a reação volta, e devo dizer que fechei o livro sorrindo, pois foi algo muito bem pensado, muito interessante, e que junta toda e qualquer ponta solta que aquela confusão proposital nos causou.

Não é o melhor de Patterson, mas ainda assim é bom e consegue cumprir seu dever de divertir ainda que de vez em quando as múltiplas paradas na histórias consiga irritar bastante.

Nota 3/5

• Arqueiro costuma ir muito bem no quesito revisão e esse livro não é exceção. (¬¬)
• Não gostei da capa. Ela tem um belo aspecto e a foto de fundo é bem legal, mas há um excesso de coisas escritas que a torna feia.  Especialmente o nome de Patterson que é tão grande que mais um pouco não cabia na capa, entendo que ele é super famoso no nosso mundo literário e que muitos compram o livro mais por ter o nome dele do que por outro motivo, ainda assim, tão grande tornou a capa feia quando em conjunto com o número 5 maior ainda.

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